informe Baratos da Ribeiro: Mórula Editorial + tarde de autógrafos com WANDER WILDNER

Publicado por Maurício

Tópicos: Eventos, Exposições, O livreiro indica

Rua Barata Ribeiro 354, em Copacabana, perto da estação Siqueira Campos do metrô

tel. (021) 2256 8634 / www.baratosdaribeiro.com.br

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Allan Sieber

PERGUNTAS TRIVIAIS PARA SERES COMPLEXOS:

A Mórula é uma editora dedicada a confeccionar livros que tenham beleza, sejam saborosos, estimulem ideias e multipliquem conhecimento.

O editor Vítor Castro lança livros de ficção e de não-ficção. Ensaios e poesias. Podem até ser quadrinhos. Mas não faz qualquer livro. Faz apenas livros que “contribuam para a disseminação de ideias pautadas na crítica, na valorização da diversidade e de uma cultura emancipadora”.

No catálogo tem cartuns do Allan Sieber, poemas do Rodrigo Bodão, pirações do André Dahmer e “A segunda Cinelância Carioca” – da Talitha Ferraz, um grande sucesso de vendas.

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Funcionário da Baratos da Ribeiro, Agustín Arosteguy terá seu terceiro romance lançado pela Mórula: eles venceram um edital do governo argentino que subsidia a tradução de obras de ficção.

Agustin romance

E no blog da editora o Vitor tem publicado as “Perguntas Triviais para Seres Complexos”: entrevistas curtinhas sobre assuntos variados com pessoas aleatórias. E esta semana a batata-quente caiu nas mão do livreiro Maurício Gouveia, gerente da Baratos da Ribeiro:

http://www.morula.com.br/blog/ptsc-15/

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HISTÓRIA DO ROCK UNDERGROUND BRASILEIRO PARA MEU AMIGO GRINGO

é o nome da série de artigos que Maurício Gouveia publicou em seu blog “Apto Vazio”. Ele explica que é um artigo colaborativo e “em construção”, ou assim espero. Conto com sugestões, correções, acréscimos e refutações enviadas por eventuais leitores. A idéia nasceu por ocasião de um amigo gringo que se fixou no Brasil, um sujeito muito antenado com a música, e do meu desejo de lhe apresentar, em linhas gerais, a nossa produção roqueira menos óbvia, dentro de uma narrativa que fizesse algum sentido “histórico”.

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E taí um trabalho que talvez pudesse virar um e-book arretado…. Aproveitando as possibilidades da mídia para incluir clipes, fotos e boxes ocultos (com discografias e outros detalhes) no meio meio do texto. Que tal, Mórula Editorial?

São sete capítulos:

1) da Jovem Guarda ao Vímana (banda de fis dos 70 em que tocaram Lulu Santos, Ritchie e Lobão), passando pelo Tropicalismo: http://aptovazio.blogspot.com.br/2014/01/guia-do-rock-underground-brasileiro.html

2) os anos 80: http://aptovazio.blogspot.com.br/2014/01/guia-do-rock-underground-brasileiro_21.html

3) os anos 90 e o underground que conquistou as rádios: Chico Science & Nação Zumbi, Raimundos e Planet Hemp. E a turma que orbita em torno do Acabou La Tequila e Los Hermanos: http://aptovazio.blogspot.com.br/2014/01/guia-do-rock-underground-brasileiro_3005.html

4) os anos 90 que nasceu e morreu no underground – a turma do Crepúsculo de Cubatão e do Garage: http://aptovazio.blogspot.com.br/2014/01/guia-do-rock-underground-brasileiro_3005.html

5) Séc. XXI: o Tradicionalismo Tijucano, a Audio Rebel, o vanguarda do Plano B & Comuna, o CEP 20.000 e a LOUD!.  http://aptovazio.blogspot.com.br/2014/02/guia-do-rock-underground-brasileiro_3.html

6) Séc. XXI: possíveis hits para pistas de dança e para luaus (Vespeiro, College Rock Party, Indie Bean e o fenômeno Autoramas). http://aptovazio.blogspot.com.br/2014/02/guia-do-rock-underground-brasileiro_4373.html

7) Séc. XXI: Rockabilly & afins, bandas instrumentais e a cena Low-Fi / Shoegazer. http://aptovazio.blogspot.com.br/2014/02/guia-do-rock-underground-brasileiro_1126.html

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Wander e trompetinho

A Baratos da Ribeiro é fã de carteirinha do WANDER WILDNER, o compositor e intérprete gaúcho que, segundo o livreiro Maurício Gouveia, “reúne as melhores qualidades de mestres como Johnny Cash, Odair José, Neil Young e Leon Gieco”.

Wander estará no Rio no dia 8 de fevereiro, e antes do show surpresa (local a confirmar) haverá uma tarde de autógrafos no sebo.

Você pode trazer sua coleção de CDs, mas acho que vai tirar a maior onde se aparecer com o LP lançado há poucos meses, reunindo raridades – b-sides, outtakes, demos e gravações ao vivo – do ex-Replicante.
(ainda temos algumas cópias disponíveis aqui na loja!)

 http://www.prefirovinil.com.br/disco/Wander_Wildner_Y_Sus_Comancheros!-Rodando_El_Mundo-77444/

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após a tarde de autógrafos, EM LOCAL A CONFIRMAR:

 WANDER WILDNER & LOS JAMMERS

+ 2 shows de abertura:

Kao trio na gringa

Kao & THE MAGIC MACHINA:

deu seus primeiros berros num palco com a banda Supersoda, para depois surfar na onda neo-mod com os Retrovisores, antes de seguir para a Europa numa auspiciosa jornada espiritual, que resultou num folk psicodélico muito eloqüente, registrado em disco com a banda Mykonos Flame. Kao Kazlauckas agora segue em carreira solo, e as novas roupagens pras canções, feitas a partir de violoncelo e ukelelês, estão sensacionais.

&

Harmada

HARMADA

egressos de bandas como Polar e Columbia, essa rapaziada e já passou pelos principais festivais do país. “Música Vulgar para Corações Surdos” é um disco intencionalmente patológico. Pulp de histórias sobre o cotidiano nas metrópoles e os transtornos inerentes à inadaptação ao convívio social urbano. Ou simplesmente indie rock super redondo com canções muito maneiras.

NESTA NOITE:

Wander estará acompanhado de alguns craques

do cenário roqueiro carioca (hoje Wander trabalha nos moldes do Chuck Berry: viaja apenas com sua guitarra nas costas, e em cada cidade que passa toca com uma banda diferente):

Eliza seria

Eliza Schinner: baixista, toca ou já tocou com Hanói Hanói, Zero, Rogério Skylab, Gangrena Gasosa, El Niño, Roberta Campos, Sex Noise, Bloco Cru e mais praticamente todo mundo.

Robson Riva

Robson “Vintage” Riva: foi ou é batera do Arnaldo Brandão, Los Comanches, Hanói Hanói, Tony Platão, Guilherme Isnard, Supergroove, Pic Nic, Geson King Combo, Os Wanderleys, Lobão, Bia Grabois, Big Trep, Sequelândia Soundsystem, Kongo, Lunik 9, Digital Ameríndio & Big Foot Mouse Mouse Joe…

Nelson Burgos

Nelson Burgoz: guitarrista e arranjador, fundou o Capitão Caverna nos tempos jurássicos de Guadalupe, para depois se consagrar com o Nelson & Os Gonçalves (uma espécie de fusão de Ramones, Santana e Deep Purple), e depois confundir todo mundo os grooves do Sequelândia Soundsystem e com o breganejo-universitário de Os Wanderleys. É também produtor e sua caixa de pandora se chama Estúdio Pedaladeira.

E afora isso tudo, devem rolar algumas participações especiais….

Mauk escondido

Pedro escondido

Tá curioso?

Tem dois trechos dos ensaios no YouTube:

http://www.youtube.com/watch?v=v9cXXjjKsss

http://www.youtube.com/watch?v=5qkmapxsQEs&feature=youtu.be

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WANDER WILDNER:

Wanderley Luiz Wildner nasceu em 1959 na cidade de Venancio Aires, no Vale do Taquari, nos pampas gaúchos. Depois de uma adolescência cheia de aventuras pela Zona Norte de Poá, as Forças Armadas pensaram que endireitariam o endiabrado Wander, mas foi no Quartel que ele conheceu Sergio Lerrer, Pedro Santos e Carlos Gerbase, que sugeriram a arte para canalizar aquela energia toda.

Aos 20 anos tornou-se ator. Dali partu pro cinema, e foi um estágio na TV Educativa que o trouxe, em 1983, para o Rio de Janeiro – uma cidade que era ela toda um palco e onde todo mundo tinha uma banda de rock! Então voltou para Porto Alegre decidido a formar a sua: se juntou à banda punk REPLICANTES, com quem gravou quatro discos e fez muitos shows até 1989, quando saiu da banda e foi trabalhar como diretor de palco do grupo Nenhum de Nos.

replicantes

Paralelamente montou o combo Sangue Sujo, com quem lancou a fita K7 “Punkrock anfetaminico que matou a modelo” (raríssimo registro fonográfico, disputadíssimo nas melhores casas de leilão do universo roqueiro). Em seguida surgiram  Los Encarnados. E finalmente vieram AS BALADAS SANGRENTAS, sob as benções do genial Tom Capone:

Um refúgio sonoro para os corações partidos, um hospital de campanha a socorrer todos os que insistem em amar nesses atuais e cínicos tempos, uma fonte arcana de ensinamentos roqueiros, onde os sentimentos bailam com a mesma ferocidade ou candura que as guitarras uivam. Um cancioneiro que desbrava o que há de mais urgente, passional, verdadeiro e universal neste mundo: amizades, desencontros, amores, tragédias e esperanças do sujeito que como Wander, como eu e como você, rala pra pagar suas contas e encontrar alguém com quem envelhecer, tentando se divertir sem enlouquecer nos entremeios!

wander2 vilao escuro

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