nesta sexta, dia 10, estréia a festa L´PLAYGROUND, com DJ Ácaro à frente da turma que so toca rock em vinil!

Publicado por Maurício

Tópicos: DJ Ácaro comanda a festa, L´Playground

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NESTA SEXTA, no Rock´n´Drinks (ex-Drinkeria Maldita, na Aires Saldanha, em Copacabana)
DIA 10, ESTRÉIA
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L´PLAYGROUND
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Rock´n´Roll exclusivamente em vinil! Nas pick-ups: os LPs mais selvagens do oeste!
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Uma festa com um som cru, sexy e bem humorado. Rock’n’roll no contexto geral, mesmo que com pitadas de soul e latinidades. Eclético, mas sempre de jeans surrado, casado de couro, bebendo uísque e chegando num Dodge envenenado. Como uma trilha de filme do Tarantino: o som que fariam rednecks e chicanos do Arizona, Texas ou Louisianna rebolarem até o amanhecer. Uma seleção que deixaria orgulho o DJ da Estação KOW, SuperSoul, guia espiritual de Kowalski, o herói do filme Vanishing…
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A PRIMEIRA NOITADA SOB A BATUTA DO DJ ÁCARO
(residente do Clube do Vinil do Sebo Baratos da Ribeiro e eventual convidado das festas College, Teto Preto, Benflogin, 100% Compacto e Vinyl Land)
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+ DJ RONNIE SONDAHL (residente), o ás do punk balançado
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& colecionadores PEDRO DE FREITAS BRANCO (garage & stoniana) e BRUNO CORRÊA (groovie indie)
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E SACA ESSA:
UNS COMPADRES DE BOM GOSTO NÃO PAGARÃO ENTRADA,
E VOCÊ PODE SER UM DELES…

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leve um LP (ou mais de um), que será colocado na bancada ao lado dos DJs. Lá pelas tantas o DJ Ácaro fará um set de 30 min só com as sugestões da galera. Os donos dos LPs que entrarem no cardápio serão isentos da entrada! Ou seja: capriche na escolha e traga a guitarreira mais dançante da sua coleção pra botar na roda.
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FESTA OFICIAL DE LANÇAMENTO DO PORTAL PREFIRO VINIL
Os pedidos feitos durante a madrugada, no stand montado na festa, não pagarão o frete.
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www.prefirovinil.com.br
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ENTRADA:
R$ 20 normal
R$ 18 na lista amiga até 0:30h
R$ 15 antecipado no Sebo Baratos da Ribeiro (Rua Barata Ribeiro 354, Copacabana)
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+ INFORMAÇÕES:
2256 8634 ou 2549 3850 (Sebo Baratos da Ribeiro)
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+ SOBRE O PORTAL PREFIRO VINIL

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Em funcionamento discreto desde a primeira feira carioca de LPs, em abril, o Portal PrefiroVinil está pronto para ser oficialmente inaugurado, agora que o está concluído o primeiro grande pacote de ajustes em seu sistema, desenvolvido por um dos fundadores do negócio, Paulo Terra. Criado para abrigar todos os lojistas de discos de vinil do país, o portal foi assumidamente inspirado no bem sucedido Estante Virtual, que reúne centenas de sebos de livros, entre eles o Baratos da Ribeiro, onde Paulo é sócio de Maurício Gouveia, que além de livreiro, é DJ nem tão eventual mais.
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Incumbido do fuzuê de lançamento, Maurício Gouveia, ou melhor dizendo, DJ Ácaro, achou que uma festa só era pouco. Há muito tempo o intrigava ver DJs mantendo e expandindo suas coleções em vinil, sem no entanto os utilizar na pista de dança. Entre em chope e outro descobriu a vontade existia, mas acabava suplantada pela falta de equipamento das casas, por exemplo. Dj Ácaro convenceu então o Portal a providenciar pick-ups extra, colocou os produtores das festas em contato com coletivos de DJ que trabalham com LPs e organizou uma agenda de 10 festas onde a pista de dança será animada por discos de vinil, que acontecerão entre os dias 2 e 11 de setembro.
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Nada mais natural que uma festa para anunciar em alto e bom som a chegada do Portal, com as pick-ups no palco, para alegria dos DJs, parte importante do público que absorve a atual produção mundial de LPs. Uma produção que chega até a dar esperanças de recuperação ao mercado fonográfico, em busca de substitutos para o CD, cujas vendas despencaram vertiginosamente. A verdade é que os lançamentos em vinil tem tiragem muito pequena em comparação aos números de corporações mamutescas como a EMI ou a Sony Music, mas na medida para pequenos selos voltados para públicos segmmentados. Um bom exemplo é a Groovie Records, de Portugal, que começou a lançar bolachões há 5 anos e a comercializá-los apenas através de um site. Depois de 3 anos de boas vendas, abriu uma loja física para dar conta da demanda, passando a distribuir outros pequenos selos como o Born Bad (francês), o Wah Wah (espanhol) e o Vinyl Land (brasileiro). 40 lançamentos depois de sua fundação, está lançando este mês o LP do Haxixins, banda da Zona Leste de São Paulo, cuja discografia é toda em vinil e em catálogos gringos.

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OS DJS FORAM OS PRIMEIROS A DAR PULOS DE ALEGRIA. AFINAL, ESSE PESSOAL ESTÁ SEMPRE GARIMPANDO, SEJA NOS CAMELÔS DA LAPA OU NO E-BAY. Estas são as balbúrdias do segundo final de semana Prefiro Vinil:
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9, quinta – VIVE LE ROCK, DJ Mário Mamede, Pista 3
FEBRE, Drum’n’Bass, DJ Yanay, Casa da Matriz
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10, sexta – L´PLAYGROUND, rock, DJs Ácaro, Ronnie Sondahl e Pedro White, Rock´n´Drinks
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11, sábado – SOUL BABY SOUL, soul & funk, DJs Dema e Leandro Petersen,
+ OH PLAY THAT THING, Casa Rosa
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11, sábado – MONSTER ROCK (com show de Wander Wildner), DJ Ramirez, Cine Lapa
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12, domingo – TERTÚLIA, MPB, DJ Zod, no Espírito Santa
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OS DJS RESPONDEM PORQUE PREFEREM O VINIL

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“Pro pessoal que toca reggae no Rio – falando da galera inserida dentro da cultura sound system, não banda – é tradicional tocar com vinil. A cultura musical jamaicana até hoje tem essa característica de lançar músicas em vinil. E tem toda uma adoração, esse amor de colecionador, com suas peculiaridades. Por exemplo: vinis que são de “primeira prensagem” são mais valiosos. E mais do que tocar com discos de vinil, alguns sound systems, como o Digitaldubs e o Dubatak, já lançaram produções próprias em vinil – prensados na Jamaica e na Alemanha e distribuídos na Europa. É quase um pré-requisito da cena tocar em vinil. Na maioria dos casos, é mais dubplate que rola em cd mesmo.”
Dominique Valansi , 32 anos, jornalista e produtora do DigitalDubs, Rio de Janeiro
O primeiro LP que comprou foi o “Bad”, do Michael Jackson, mas considera seu maior tesouro o “Tábua de Esmeraldas” do Jorge Ben.
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“O barato de discotecar com vinil é que além de lúdico, você tem em mãos um exemplar de uma tiragem limitada, tornando-o único, e que pode possuir inúmeras histórias, como por exemplo; ter passado por vários países e ter sido achado por você naquele sebo ao lado da sua casa. Isso sem falar do prazer que é sair por aí, pesquisando e procurando discos, atividade conhecida como ” diggin’ “, para depois poder tocá-los por aí.”
MBgroove, 36 anos, DJ do coletivo Vinil É Arte e publicitário, Rio de Janeiro
Começou no mundo das bolachas comprando o “Creatures of the night”, do Kiss.
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“Prefiro o disco de vinil pelo som. As capas, “gatefold”, “laminated”. O conceito de uma obra completa. Por uma questão cultural. Por paixão. Pelo vício. Por coleção. Pelo ritual misterioso de colocar e ver um disco tocar. Pelos cheiros e outras experiências palpáveis. Pela dívida de gratidão de ter formado a minha personalidade!”
Pedro Freitas Branco, 43 anos, músico, Rio de Janeiro
Seu primeiro LP foi “Crime of the Century” do Supertramp, mas o mais difícil de conseguir foi o álbum promocional que os Rolling Stones lançou quando saiu da Decca / London.
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“Prefiro o vinil porque o MP3 é o modo mais prático de ouvir música, carregar, copiar e adquirir. mas o vinil transforma a música em uma experiencia sensorial mais completa: o visual da arte do disco em tamanho grande, a sensação táctil da mídia, o som peculiar e único, com estalos da sujeira, até o cheiro do disco velho comprado num sebo. O mp3 transformou o modo como consumimos música, para uma coisa muito mais prática e corriqueira. ao mesmo tempo, me fez relembrar que música não é só escutar, e o escutar um disco em vinil é uma experiencia ritualesca: retira-se o disco, tira a poeira, coloca na vitrola, vira o disco depois de vinte minutos.”
Bruno Correia, 26 anos, Editor, Rio de Janeiro
Os xodós de sua coleção é a discografia completa do Kraftwerk e do New Order
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E OS COLECIONADORES TAMBÉM TEM SEUS MOTIVOS:

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“Prefiro os discos de vinil pois as capas são únicas, a sonoridade, a história por trás de um LP usado…”
João “Pirikito Sem Asa”, 25 anos, DJ e agitador cultural, Niterói
Que guarda à sete chaves seu disco autografado do Araken Peixoto (“Um piston dentro da noite).
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“Minha opção em escolher o vinil para ouvir musica é um resgate ao passado pela qualidade musical e arte gráfica das capas dos autores e, graças ao incentivo de alguns , varios discos de diversas bandas estão sendo editados em vinil proporcionando encontros de apaixonados colecionadores para aumentar a elasticidade cultural musical de cada participante.
Serei sempre a favor do som do vinil para que essa ideia possa vibrar com mais intensidade como vibram as notas que saem de cada vitrola de cada um de nos.”
Carlo Alberto Zaldini, 36, biólogo, Rio de Janeiro
Tem muito orgulho em ter na sua coleção o disco duplo do Buena Vista Social Club.
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“Prefiro o vinil por muitos motivos: o som analógico, mais orgânico, mais solto, mais REAL. Pela arte da coisa, capa e disco são imbatíveis, adoro as possibilidades que o vinil dá como os coloridos, flexi, picture. Pelo tamanho físico, sou megalomaníaca. Pelo que ele, paradoxalmente, comporta, ou seja, menos faixas, mais direto ao ponto, o conceito de álbum ainda não foi superado. Pelo fetiche de trocar de lado, te obriga a investir na jornada da audição.”
Leïlah Accioly, 31 anos, jornalista, Rio de Janeiro
O LP que deu início à sua coleção foi a coletânea de New Wave da boate “Mamão com Açúcar” (com Billy Idol, B-52’s, Huey Lewis and the News, Prince, Devo…).
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“Prefiro vinil pois além de ter mais qualidade, não preciso ficar regravando os cds, que rapidamente estragam. além do gasto com cds-r, perco tempo. muito mais fácil antes de sair pra discotecar em algum evento, é sentar alguns minutos, e separar o set da noite!”
Bruno Pedrosa, 34 anos, DJ e produtor, Rio de Janeiro
O primeiro LP que comprou foi “Into the Dragon”, do Bomb The Bass
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“Prefiro o vinil porque, garimpando, já achei tesouros que me custaram apenas 50 centavos, nos camelôs que encontro pelo caminho!”
Daniel Salles, 27 anos, funcionário público, Curitiba
Pagou uma ninharia pelo seu Santana importado, de 1970
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“Minha convivência de décadas com o vinil e, por extensão, com o seu tamanho, cheiro, cor, visual, encartes e, claro, com o som de maior dimensão e amplitude, se constinui num obstáculo que o CD, um objeto impessoal em seu envólucro de plástico, me pareceu incapaz de superar. Não nego sua praticidade, talvez o único quesito capaz de bater o vinil. E quanto a sua durabilidade, eis outro problema, pois já tive e tenho CDs que já não são mais lidos pelos tocadores de CD. Isso nunca aconteceu com LP algum da minha coleção.”
Nélio Rodrigues, 50 anos, biólogo e autor de livros sobre rock, Rio de Janeiro
O primeiro LP que comprou foi “Out of your heads”, dos Rolling Stones
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”Saca só, a característica do vinil que faz a minha cabeça é a qualidade do som! Nem precisa ter a melhor vitrola do mundo pra perceber o quão bom a reprodução do disco, em bom estado, pode ser.”
Igor Ferraz, 21 anos, estudante de engenharia, Rio de Janeiro
Seu disco predileto é “Electric Ladyland”, do Jimi Hendrix
. “Prefiro vinil pela obra completa. O vinil é a única forma sem descartes. O som puro, arte com a devida atenção, dois rótulos que guiam a agulha nos sulcos da audição diferenciada.”
Túlio Brasil, 18 anos, estudante de jornalismo, Rio de Janeiro
E orgulhoso proprietário do EP de estréia do Franz Ferdinand, “Darts of Pleasure”.

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