Clube do Vinil: de volta ao dial (virtual) nesta QUINTA, dia 16 – DJ Ácaro recebe Val Becker da Rádio Graviola

Publicado por Maurício

Tópicos: Brasil afora, Clube da Leitura, Clube do Vinil

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Boletim SEBO BARATOS DA RIBEIRO:
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Diversão gratuita e de qualidade graças às mangas arregaçadas de gente bem disposta e cheia de idéias…
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ESPECIAL RADIOFÔNICO!
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É o seguinte:
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O CLUBE DO VINIL nasceu como uma festinha para aficcionados por LPs, mas tão logo arranjamos um MD criamos um PodCast, passando a formatar o fuzuê de forma que resultasse num programa de rádio.
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http://baratosdaribeiro.com.br/clubedovinil/
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Depois de um hiato nas gravações – e do colapso do sistema que hospedava os arquivos de MP3 – estamos prestes A RETORNAR À CENA, VEICULANDO NOVAMENTE O CLUBE DO VINIL NA RÁDIO GRAVIOLA.
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Uma dentre as tantas rádios bacanas que hoje em dia existem apenas na web – já que, apesar de prometida, a reforma agrária do dial ainda não aconteceu, e as concessões públicas para radiotransmissão ainda são privilégio dos coronéis de Brasília.
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PARA COMEMORAR, O DJ ÁCARO RECEBE A RADIALISTA VAL BECKER, fundadora da Rádio Graviola.
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Indie brazuca (Lê Almeida, Tono) + clássicos do rock (Echo & The Bunnymen, Van Morrison) + nova safra gringa (Cake, Hot Chip) + balanços irresistíveis (KC & The Sunshine Band, Betty Davis) + barulheira turbinada (Stooges, Sonic Youth) + umas baladas pra amansar (Gabor Szabo, Tulipa Ruiz) + o que der na telha
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É NESTA QUINTA, dia 16 de junho.
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É 0800, no Sebo mais bacana de Copa (Rua Barata Ribeiro 354), a partir das 20 horas.
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ENTRE PARÊNTESES:
OS AGRADECIMENTOS DE UM OUVINTE SATISFEITO

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Antes de virar livreiro, este que vos fala estudou jornalismo e teve um programa sobre poesia na Rádio Interferência, sediada no campus Praia Vermelha da UFRJ. Sempre gostei da linguagem do rádio, e provavelmente meu interesse pela música de outrora foi despertado pela adolescência ouvindo a Antena 1 FM – uma das únicas emissoras que chegavam até Taubaté com um cardápio livre dos axés, sertanejos e pagodes típicos dos anos 90. Já no Rio, fiz muitos amigos entre os órfãos da Fluminense e ouvi muitas histórias sobre a Eldopop. Conheci o Ronca Ronca na sua versão festa e vibrei quando a Rádio anunciou a volta do Mauval ao dial. Sem Maurício Valladares, jamais existiria o DJ Ácaro – discípulo confesso do mais eclético dos grandes mestres.
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http://oifm.com.br/rio-de-janeiro/?author=3
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A legião de radialistas engajados na promoção dos bons sons, heroicamente recusando a ignóbil prática do jabá, é imensa. E devo parabenizar pelo menos outros dois compadres pelos bons serviços prestados à causa: JOSÉ BRANT e JORGE LZ produzem o Geléia Moderna, que vai ao ar todos os sábados, a partir das 17h, na Rádio Roquette Pinto (94,1 FM). Música de altíssimo nível, de pérolas obscuras do passado aos últimos lançamentos, seja de bandas independentes de Guadalupe ou monstros sagrados de Madchester, acompanhada de entrevistas espertas, uma excelente cobertura dos agitos locais e críticas elucidativas sobre as questões do momento.
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Clica lá:
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http://geleiamoderna.podomatic.com/
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Então aproveitando o ensejo, divulgo outras iniciativas que, nos próximos dias, ajudarão a justificar a fama que essa cidade tem de ser maravilhosa, ok?
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O ZOASOM DISCUTE O INCENTIVO COLETIVO,
FERRAMENTA QUE O COLETIVO DA CLUBE DA LEITURA ESTÁ UTILIZANDO PARA VIABILIZAR SUA SEGUNDA ANTOLOGIA

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O programa é o ZOASOM, da Rádio MEC. Vai rolar um debate sobre o crowndfunding – ou Incentivo Coletivo, conforme uso da galera que dispensa estrangeirismos quando nosso belo idioma permite – e Renato Amado é um dos convidados. Sua Editora Flaneur é parceira do coletivo Clube da Leitura do projeto da segunda antologia, e lá estarão outros bambas discutindo essa nova forma de público e artistas viabilizarem sonhos em comum. Já tem um artigo no site do programa:
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http://www.zoasom.com/o-que-e-crowdfunding/
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Muita gente que está aí de sobrancelha erguida já deve ter usufruído dos sucessos dessa nova modalidade de consumo – o melhor exemplo é o Queremos, que trouxe inúmeras bandas pro Rio de Janeiro recentemente – como o Cut / Copy, o Mayer Hawthorne e o LCD Souondsystem.
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O ZoaSom vai ao ar nesta quinta, dia 16 de junhom às 17h. O programa é gravado ao vivo no auditório Paulo Tapajós e quem estiver livre pode chegar mais pra curtir os shows ao vivo e o bate papo. A Rádio MEC fica na Praça da República, 141, no centro do Rio. Já quem estiver em casa pode sintonizar em 98,9 FM.
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http://www.zoasom.com/
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E no link abaixo você pode fomentar a novíssima literatura carioca aderindo ao bonde do Clube da Leitura:
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http://movere.me/exibeProjeto.do;jsessionid=602E97C20B1D214761238A54D1795247?id=14

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A RÁDIO OI ESTÁ SORTEANDO EXEMPLARES DA GRAPHIC NOVEL “JOHNNY FURACÃO”, de Eduardo “Sama” Felipe.
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Basta responder: “Qual ilustração de Eduardo Filipe Sama renderia outra boa história e porque?”
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Mais informações em:
http://oifm.com.br/rio-de-janeiro/?p=8493
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TÁ POR FORA? Se liga que essa road-HQ vai dar o que falar…
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Um pouco de Tarantino, forte inspiração rockabilly, um quê de sobrenatural no estilo Vertigo., belas ilustrações em P&B e um roteiro com boa dose de ação para nenhum fã de quadrinhos botar defeito. Essa é a fórmula base da graphic novel “A balada de Johnny Furacão”, livro de Eduardo Filipe, mais conhecido como Sama.
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O cara percorre a memória do rock brazuca através da canção “Johnny Furacão” de Erasmo Carlos. O livro traz uma parceria provocativa entre texto e ilustração. “A Balada de Johnny Furacão” é uma história de vingança e redenção. Um dos maiores colecionadores das obras do polivalente Sama – artista plástico, cenógrafo, ator e diretor – é Selton Mello, que assina a contracapa.
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E chegou a sua vez de viajar nos traços de Sama. Coloque o rockabilly da banda Retrofoguetes na vitrola e se renda ao traço vigoroso e à sensualidade da obra de Eduardo Filipe. Assista o teaser de divulgação do livro “A balada de Johnny Furacão”:
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http://www.youtube.com/watch?v=WuFca-Lc6io
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E havendo fígado, apareça para bebericar no lançamento, que acontece na QUARTA-FEIRA, dia 15, às 19:30h, no Boteco Salvação, em Botafogo (ao lado da Casa da Matriz, na Rua Henrique Novaes).
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E FIQUEM DE OUVIDOS ABERTOS:
O MELHOR DA MÚSICA POP BRASILEIRA TEM CIRCULADO PELA RÁDIO OI
Mas não apenas:
O TEATRO OI CASA GRANDE E O OI FUTURO TEM PROMOVIDO DIVERSOS SHOWS INCRÍVEIS A PREÇOS BASTANTE CONVIDATIVOS….

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E por mais que as grandes corporações figurem entre as grandes vilãs do nosso tempo, é preciso reconhecer as boas ações que algumas telas tem feito. A OI FM tem feito no Rio um trabalho parecido com que do SESC, viabilizando produções que jamais conseguiriam se pagar apenas com a grana da bilheteria. Um bom exemplo foi o show do Marcelo Jeneci no Teatro Oi Casa Grande, no Leblon. Um piano de causa no palco e um naipe completo de cordas sendo regido pelo lendário Arthur Verocai: só com o opoio da telefônica o jovem compositor pôde reproduzir ao vivo todos os detalhes do seu esmerado disco de estréia – que aliás foi gravado graças ao apoio da Natura, que patrocina outros grupos, entre eles o carioca Mulheres de Chico.
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OUTRO MOMENTO DE JÚBILO TOTAL FOI O SHOW DO ORTINHO no Oi Futuro de Ipanema, final de semana passado. Descobri que seu trabalho solo traz muito da marca de sua finada banda, o Querosene Jacaré: é rock´n´roll para caceta. Muita gente tem tentado, mas só o compositor pernambucano conseguiu dosar com sucesso algo de Jovem Guarda e de psicodelia-a-la-Gilmour para criar de canções de forte apelo pop, mas inseridas na grande tradição romântica tupiniquim. Parceiro de Arnaldo Antunes e de Jeneci, Ortinho tem afinidades poéticas com o primeiro e o mesmo refinamento instrumental do segundo (a apresentação da banda acontece num momento sublime de improvisação jazzística), mas é pegada é bem mais visceral. Ortinho dança destrambelhadamente como Renato Russo, mas tem uma virilidade a la Marcelo Nova. A banda é cavalar – destaques pros guitarristas e pro baterista – e o sax barítono dá uma apimentada genial – o espetáculo termina em clime de “Funhouse”, dos Stooges.
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Achei uma gravação amadora da sua passagem anterior por praias cariocas:
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http://www.youtube.com/watch?v=eN-bCxAudnk
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E o ingresso pra esse showzaço custou 15 mangos – 7 e 50 a meia -, vê se pode?!
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